A pedra
Quando não move
os lábios
Anuncia a timidez
O grão de areia
Dorme na
insensatez
Da tez do vazio.
É frágil o
silêncio.
É frágil o
silêncio na epiderme da noite.
É de pedra a dor
embriagante do Ser.
Da dívida das
coisas.
É dolorosa atenção
que me cresce dentro.
Desta vida em
metamorfose.
Hirondina Joshua (2016) Os Ângulos da Casa. Maputo: Fundação Fernando Leite Couto.
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